O presidente da ASSOSÍNDICOS-DF, Paulo Roberto Melo acompanhado do consultor jurídico da associação Tarley Max e do diretor de relacionamento Hélio Paes Leme estiveram visitando a síndica Adriana Moura que é diretora de comunicação da ASSOSÍNDICOS-DF.
A explosão em um restaurante deixou três pessoas feridas e acarretou a interdição de um prédio de uso misto, com 73 quitinetes, na 409 Norte. Ainda não se sabe o que provocou o acidente no Restaurante Frejo, mas a hipótese mais provável é que tenha havido um vazamento de gás.
Por volta de 7h15 de domingo (15/12), moradores e vizinhos do prédio ouviram um estrondo e ficaram sem saber o que tinha ocorrido. Quem vive nas quitinetes desceu apavorado com o barulho. “Quando abri a porta do apartamento, vi uma nuvem branca de gesso. Meu apartamento foi um dos mais afetados, porque está embaixo do restaurante. Um pedaço do forro caiu na minha cabeça”, disse o contador André Silveira, que teve que levar três pontos na testa.
Nas lojas e quitinetes localizadas no térreo e nos dois pisos superiores do prédio, paredes inteiras desabaram. As fachadas de vidro das lojas e da entrada do edifício foram estilhaçadas e estruturas de metal arremessadas para a área de estacionamento que fica em frente. Os produtos de uma loja de beleza próxima à entrada do prédio ficaram esparramados pela calçada. Até mesmo edifícios vizinhos chegaram a ter vidros quebrados.
O presidente da ASSOSÍNDICOS-DF, colocou todo o corpo jurídico a disposição da síndica, para resolver problemas junto ao seguro do condomínio e do restaurante. “Quero aqui oferecer todo o apoio jurídico e técnico a amiga síndica Adriana para que ela acione o seguro e tenha alguns laudos da estrutura das edificações”, falou Paulo Roberto Melo.
Já o consultor jurídico da ASSOSÍNDICOS-DF, Tarley Max tirou duvidas de alguns inquilinos do condomínio quanto á recisão do contrato de aluguel, pois este caso configura se um caso de força maior. “Quanto ao aluguel, vocês podem fazer a recisão com tranquilidade, pois esse incidente configura caso de força maior e para tudo se normalizar vai demorar no mínimo seis meses, mas para isso é importante que todos tenham o condomínio em dia” falou o consultor jurídico da ASSOSÍNDICOS-DF.
A síndica agradeceu e falou que a seguradora já prestou o apoio no dia de hoje.
O diretor de relacionamento Hélio Paes Leme, também falou que. “A Adriana pode ficar tranquila que nos da ASSOSÍNDICOS-DF estamos prestando todo o apoio possível para que ela possa resolver essa situação e tudo voltar ao normal” falou Hélio Paes Leme.
O subsecretário de operações da defesa civil, coronel Sérgio Bezerra, destaca que o risco foi calculado. “No cenário, há uma variação de temperatura, dilatação e contração. Por isso, as pessoas estão subindo em silêncio para que o militar observe cada comportamento da estrutura, estalo e queda de material”, destaca.
As situações mais críticas constatadas pela Defesa Civil são as de duas vigas, um pilar e uma laje. Um dos pilares foi rachado no meio e a laje descolou da viga, o que ameaça um desabamento. “A sorte é de que não havia ninguém no local no momento do acidente, mas a situação está muito delicada, principalmente em um trecho de circulação de pessoas”, explicou Bezerra.
Moradora de um dos apartamentos, Maria de Fátima Batista, 57 anos, foi a primeira a subir no prédio. Ela saiu com duas malas de roupas e documentos. “O resto eu deixei e tranquei a porta. O transtorno é imenso, tanto do susto quanto por não saber o que vai acontecer a partir de agora”, esclareceu.
Proprietário não tem ideia do que ocorreu
Na noite de sábado, o restaurante ficou aberto até a madrugada, por volta de 1h. Isso porque houve uma confraternização de fim de ano de amigos próximos aos proprietários do estabelecimento. O dono do restaurante, Luciano Dutra, afirma que antes de fechar a loja foram verificados o gás, as luzes e a água. “Todas as torneiras estavam fechadas, as luzes apagadas e ainda verifiquei o gás, que foi trocado no próprio sábado. Uma mangueira nova também foi trocada havia um mês”, destaca.
O local é alugado por R$ 1 mil e Luciano ainda não tem ideia do que pode ter contribuído para a explosão. Ele aguarda o laudo da perícia para reconstruir o restaurante e retomar as atividades comerciais. “No sábado, ninguém sentiu cheiro de gás, mas vamos reconstruir e voltar com o restaurante. O prejuízo foi altíssimo, mas ainda não foi contabilizado”, esclareceu.
O comerciante explica que o restaurante funcionava apenas com um botijão de gás de 13 quilos que era trocado uma vez por semana. A perícia do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil foi realizada no fim da tarde
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